Anvisa proibiu vendas de carne de marca conhecida

Créditos: depositphotos.com / ArturVerkhovetskiy Em junho de 2024, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) emitiu uma determinação impactante para a alimentação dos brasileiros. Dois produtos à base de carne, muito consumidos no país, foram identificados como contaminados por uma bactéria perigosa – a Salmonella. Essa medida é um alerta para todos sobre a segurança alimentar no Brasil. A decisão da Anvisa visa proteger a saúde de milhares de consumidores que poderiam ser afetados por esses produtos contaminados. A bactéria Salmonella é conhecida por causar doenças graves, especialmente em crianças e idosos. Vamos entender melhor quais produtos foram proibidos e quais os riscos associados à sua ingestão. Produtos Proibidos pela Anvisa A Anvisa determinou a interdição dos produtos “Rins Miúdos Congelados de Bovino” e “Rins Miúdos Resfriados de Bovino”, ambos fabricados pela marca Best Beef. A presença da bactéria Salmonella nos produtos representa um risco significativo à saúde pública, podendo levar a doenças sérias e até mesmo fatais. Riscos à Saúde: Entendendo a Salmonella A Salmonella é uma bactéria comumente encontrada em alimentos de origem animal, principalmente em carnes mal cozidas. A infecção causada por essa bactéria, chamada salmonelose, pode apresentar sintomas como: Diarreia severa; Náuseas e vômitos; Dores abdominais; Febre alta. Em casos extremos, a salmonelose pode levar à desidratação grave e até à morte, especialmente se o tratamento não for adequado. A presença de Salmonella em alimentos é uma preocupação séria tanto para as autoridades de saúde quanto para os consumidores. O Que Fazer se Você Tiver os Produtos em Casa? Se você adquiriu os produtos da Best Beef mencionados, é crucial seguir algumas orientações para garantir sua segurança: Verifique a Validade: Confirme se o produto é do lote afetado, com validade até 14 de maio de 2026. Não Consuma: Não consuma os produtos sob nenhuma circunstância. Contato com a Empresa: Entre em contato com a Best Beef ou o estabelecimento onde comprou o produto para saber como proceder com o recolhimento. Manter-se informado sobre os comunicados da Anvisa e dos órgãos de vigilância sanitária é essencial para prevenir riscos à saúde e assegurar que os produtos consumidos são seguros. A Best Beef é Confiável? Análise dos Demais Produtos Apesar da atual proibição, a Best Beef continua a comercializar outros produtos que, segundo a Anvisa, estão dentro das normas sanitárias e são considerados seguros. No entanto, este incidente levanta questionamentos sobre a confiança em empresas de alimentos e a importância de uma fiscalização rigorosa. Para os consumidores, a recomendação continua sendo verificar a procedência e a qualidade dos alimentos adquiridos, priorizando marcas que mantêm um compromisso claro com a segurança e a transparência. Como Verificar a Regularidade de Produtos Junto à Anvisa? A Anvisa disponibiliza uma ferramenta online para que os consumidores possam consultar a regularidade de alimentos, medicamentos e outros produtos fiscalizados. Confira como realizar essa verificação: Acesse o Portal da Anvisa: Visite a página principal do site oficial. Navegue até a Seção de Consultas: Escolha a categoria do produto que deseja verificar. Insira as Informações do Produto: Preencha os dados necessários, como nome do fabricante, lote e validade. Verifique os Resultados: O sistema indicará se o produto está regularizado ou se há alguma interdição em vigor. Posicionamento Oficial do Frigorífico Silva sobre o Recolhimento Voluntário (atualizado em 8/9/2024) O Frigorífico Silva Indústria e Comércio Ltda. declarou oficialmente que o recolhimento dos produtos “Miúdos Resfriados de Bovino – Rim” e “Miúdos Congelados de Bovino – Rim” foi voluntário. A ação foi tomada após a detecção de Salmonella spp. durante seu programa de autocontrole. A comunicação à Anvisa ocorreu em 25 de maio de 2024, e todos os clientes foram informados. A empresa reforça que a decisão de recolhimento foi proativa, visando garantir a segurança do consumidor, mesmo sem exigência de órgãos reguladores como Anvisa ou MAPA. Mantenha-se sempre atualizado com as orientações dos órgãos de saúde para garantir a segurança alimentar e proteger sua família. Por Terra Brasil

Já sabe qual é o principal problema do iPhone 16?

foto: divulgação A Apple lançou recentemente o iPhone 16, prometendo uma série de avanços tecnológicos para manter sua posição de líder no mercado de celulares premium. No entanto, uma característica específica tem sido bastante debatida: a taxa de atualização da tela. Com um preço variando entre R$ 7.000 e R$ 8.000, muitos esperavam uma especificação superior nesse quesito, algo que não aconteceu. Diferentemente de muitos concorrentes que já oferecem telas com taxas de atualização de 90Hz ou 120Hz, o iPhone 16 mantém uma tela de 60Hz. Em um mercado onde até mesmo intermediários de menor preço já se beneficiam de telas mais rápidas, a escolha da Apple causa uma certa surpresa e levanta questões sobre suas prioridades e estratégias. iPhone 16: Estratégia de Telas de 60Hz O iPhone 16 vem equipado com uma tela que se atualiza 60 vezes por segundo, o que é suficiente para tarefas cotidianas, mas pode deixar a desejar em termos de fluidez visual em jogos e animações rápidas. Curiosamente, apenas os modelos iPhone 16 Pro e iPhone 16 Pro Max possuem telas de 120Hz. Esta decisão parece uma tentativa clara de diferenciar as linhas de produto, incentivando os consumidores a escolherem os modelos mais caros caso desejem uma experiência visual mais suave. Essa estratégia de segmentação de mercado é uma prática comum da Apple para oferecer opções distintas em diferentes faixas de preço. Por que a Apple Ainda Utiliza Telas de 60Hz? A decisão de manter uma taxa de atualização de 60Hz pode ser explicada por alguns fatores. Primeiro, telas com uma taxa de atualização mais baixa tendem a consumir menos bateria. Isso é crucial para uma empresa que frequentemente destaca a duração da bateria como um dos principais pontos fortes de seus dispositivos. Além disso, a Apple tem um histórico de adotar novas tecnologias de forma mais lenta e cautelosa, priorizando a estabilidade e a usabilidade em vez de seguir as últimas tendências do mercado de imediato. Por exemplo, a tela OLED só foi introduzida nos iPhones com o modelo X, embora outras marcas já utilizassem essa tecnologia há anos. A Taxa de Atualização Realmente Importa para os Consumidores? Embora a importância da taxa de atualização seja inquestionável para os entusiastas de tecnologia e gamers, a maioria dos usuários de iPhone não considera isso um fator decisivo na hora da compra. Para muitos, outros aspectos como a qualidade da câmera, a durabilidade da bateria e a integração com o ecossistema Apple são mais relevantes. O iPhone 16, em particular, apresentou novos recursos que têm chamado a atenção do público. Um exemplo é o novo botão de câmera, que facilita a captura de fotos e vídeos, proporcionando uma experiência mais ergonômica e precisa. Além disso, esse botão permite ajustes rápidos de zoom e navegação intuitiva pelo aplicativo de galeria. Novidades e Expectativas em Torno do iPhone 16 Outra grande novidade no iPhone 16 é a introdução do Apple Intelligence no iOS 18. Esse conjunto de soluções de inteligência artificial promete revolucionar a maneira como os usuários interagem com seus dispositivos. Entre as novas funcionalidades estão a geração automática de textos e a capacidade de realizar pesquisas avançadas a partir de fotos tiradas com a câmera do iPhone. Em termos de design e usabilidade, o iPhone 16 também traz algumas melhorias que visam tornar a experiência do usuário mais agradável. Com preços a partir de R$ 7.799, a fase de pré-venda no Brasil começa em 24 de setembro de 2024, embora a data exata de entrega dos dispositivos ainda não tenha sido confirmada. Em resumo, o iPhone 16 combina uma série de avanços tecnológicos com algumas escolhas que geram debate. A taxa de atualização de 60Hz pode ser vista como uma limitação em um mercado competitivo, mas a Apple continua a apelar para a sua base de consumidores com outras características fortes, como a qualidade de suas câmeras e as novidades em inteligência artificial. A marca segue sua trajetória de inovação, fiel à sua filosofia de oferecer produtos bem concebidos e confiáveis. Por Terra Brasil

Lula dá aval para encerrar Saque-Aniversário; veja como vai ficar

Foto: Joédson Alves/Agência Brasil m busca de facilitar o acesso ao crédito consignado para trabalhadores do setor privado, o Palácio do Planalto, sob direção do ministro Marinho, planeja substituir o atual sistema de saque-aniversário. A medida visa resolver desafios decorrentes do modelo atual e ampliar os benefícios para o trabalhador. Marinho relatou que o presidente Lula mostra grande interesse na implementação desta nova proposta. “Lula tem cobrado a criação desse novo modelo de consignado, porque ele oferece uma solução para pessoas que atualmente não têm essa cobertura”, disse Marinho durante entrevista ao g1 e à TV Globo. Desde que o saque-aniversário foi criado, em 2019, cerca de 9 milhões de trabalhadores foram demitidos sem conseguir acessar os recursos do FGTS devido às limitações dessa modalidade, resultando em um bloqueio de aproximadamente R$ 5 bilhões. Saque-Aniversário do FGTS: Entenda a Modalidade Introduzido em 2020, o saque-aniversário do FGTS permite que trabalhadores retirem, anualmente, uma parte do saldo das contas ativas e inativas do FGTS, durante o mês de seu aniversário. A participação é opcional, mas ao optar por essa modalidade, o trabalhador demitido só pode sacar a multa rescisória (40% paga pela empresa) e não o saldo total do FGTS. Apesar das intenções positivas, o ministro Marinho destacou as dificuldades políticas enfrentadas desde o início do governo para modificar essa modalidade. Com a proposta agora analisada pela Casa Civil, há o suporte político necessário para levá-la ao Congresso, onde a resistência é atribuída principalmente às preocupações com as taxas de juros do consignado. Consignado ou Saque-Aniversário: Qual é a Diferença? No atual modelo de saque-aniversário, os trabalhadores podem antecipar seus resources FGTS por meio de empréstimos bancários, que são pagos com juros. Em 2023, esse sistema movimentou cerca de R$ 38,1 bilhões, divididos entre R$ 14,7 bilhões diretamente aos trabalhadores e R$ 23,4 bilhões para instituições financeiras. Marinho explicou que os parlamentares buscam garantir que as taxas de juros do novo modelo de crédito consignado sejam controladas. “A folha de pagamento e o saldo do FGTS em casos de demissão oferecem as garantias necessárias para manter taxas de juros razoáveis”, afirmou. Quais Serão as Mudanças no Modelo de Crédito Consignado? Para viabilizar a aprovação do novo modelo no Congresso, o governo planeja impor um limite às taxas de juros dos empréstimos consignados. Além disso, o novo sistema dispensará a aprovação da empresa para o empréstimo, transferindo a responsabilidade para o banco, que notificará a empresa para deduzir a parcela correspondente do salário do trabalhador. Limite às taxas de juros dos empréstimos consignados Dispensa de aprovação pela empresa Transição gradual dos contratos de saque-aniversário para o novo modelo Também está prevista uma fase de transição, durante a qual os contratos vigentes de saque-aniversário poderão ser convertidos ou encerrados. O prazo para essa transição ainda será debatido no Congresso Resistência e Expectativas no Congresso Marinho esclareceu que a resistência maior vem dos legisladores preocupados com a possibilidade de juros mais elevados no novo modelo de crédito consignado, quando comparado ao saque-aniversário. “A demora se deve à necessidade de ampla discussão e à garantia de que o Congresso aceitaria a proposta”, comentou. O diálogo sobre essa proposta já começou com várias lideranças políticas e será retomado com os presidentes da Câmara e do Senado para apresentar a solução em detalhe. O governo espera que, ao incluir restrições às taxas de juros, o projeto obtenha mais apoio parlamentar. Com essas mudanças, espera-se facilitar o acesso ao crédito para os trabalhadores, corrigindo as insuficiências do atual sistema de saque-aniversário. A confiança do governo em implementar essas alterações reside na crença de que a nova modalidade oferecerá uma solução mais justa e acessível, beneficiando diretamente a classe trabalhadora e ampliando suas opções de crédito. Por Terra Brasil

Volta do horário de verão é possibilidade real, diz ministro

Estudo avaliará impactos da política suspensa em 2019
📷 © Arquivo/Agência Brasil O ministro de Minas e Energia (MME), Alexandre Silveira, afirmou, nesta quinta-feira (12), em São Paulo, que a volta do horário brasileiro de verão é uma possibilidade real, para melhor aproveitamento da luz natural em relação à artificial e a consequente redução de consumo de energia elétrica no país. “O horário de verão é uma possibilidade real, mas não é um fato porque tem implicações, não só energética, tem implicações econômicas. É importante para diminuir o despacho de térmicas nos horários de ponta, mas é uma das medidas, porque ela impacta muito a vida das pessoas”, reconhece o ministro de Minas e Energia (MME), Alexandre Silveira. “O horário de verão é uma possibilidade real, mas não é um fato porque tem implicações, não só energética, tem implicações econômicas. É importante para diminuir o despacho de térmicas nos horários de ponta, mas é uma das medidas, porque ela impacta muito a vida das pessoas”, reconhece o ministro de Minas e Energia (MME), Alexandre Silveira. Devido às implicações do horário de verão no cotidiano dos brasileiros, o chefe da pasta entende que a decisão de adiantar os relógios em uma hora, em parte do território brasileiro não pode ser tomada precipitadamente. “[A medida] não deve ser tomada de forma açodada. Se necessário, não tenham dúvida, que nós voltaremos com o horário [de verão]”, concluiu o ministro. Silveira confirmou que, na segunda-feira determinou ao Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) e a Secretaria Nacional de Energia Elétrica (MME) que se reúnam com o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) para apresentar um plano de contingência para o verão de 2024/2025 e o planejamento energético do próximo ano. Alexandre Silveira afirmou ainda que pesquisas demonstram que os efeitos do horário de verão – durante os meses da primavera e do verão – são positivos para diversos setores econômicos do Brasil, como o turismo, além de bares e restaurantes. Térmicas e energia verde O ministro considera que a economia gerada pelo horário de verão é importante para reduzir o despacho de usinas térmicas nos horários de pico de consumo, entre 18 horas e 21 horas, geralmente. Por isso, no plano de contingência solicitado ao Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico, o ministro disse querer informações sobre quais térmicas são da Petrobras, do setor privado e quais são as principais fontes das usinas que geram energia elétrica a partir, por exemplo, da queima de óleo diesel, combustível fóssil derivado do petróleo. O objetivo é manter o equilíbrio do setor elétrico brasileiro com segurança energética. Demanda O ministro afirmou que é necessária a geração de energia no país, porque a temperatura mundial tem subido e apresentou dados sobre o crescimento do consumo de energia. “O Brasil nunca tinha consumido, antes de setembro deste ano, 105 gigawatt [GW] em uma tarde. A média é 85 GW, o que demonstra que nós tivemos todos os ar condicionados do Brasil ligados e que a necessidade de energia, cada vez, mais oscila no Brasil.” Para ele, o futuro energético passa pela economia verde. “Não há salvação fora da nova economia verde que considera a necessidade do desenvolvimento econômico; do capital ser remunerado com sustentabilidade; com o mais restrito respeito à legislação ambiental e frutos sociais para combater a desigualdade, que é uma realidade no nosso país”. As declarações do ministro foram dadas em São Paulo, em encontro com o ministro do Meio Ambiente e Segurança Energética da Itália, Gilberto Prichetto Fratin, que acompanhou medidas para melhorar a qualidade dos serviços prestados pela empresa Enel Distribuição São Paulo, após os últimos apagões elétricos naquele estado. Horário de verão O horário brasileiro de verão foi instituído pela primeira vez pelo, então, presidente Getúlio Vargas, de 3 de outubro de 1931 a 31 de março de 1932. No Brasil, o horário de verão funcionou continuamente de 1985 até 2019, quando o governo federal passado decidiu revogá-lo, em abril de 2019, alegando pouca efetividade na economia energética. Antes da extinção, o período de vigência do horário de verão entre os meses de outubro e fevereiro era definido, de acordo com critérios técnicos, para aproveitar as diferenças de luminosidade entre os períodos de verão e do restante do ano. A medida impactava na redução da concentração de consumo elétrico entre 18 horas e 21 horas. Até a extinção, o horário de verão era aplicado nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e, ainda, no Distrito Federal. E ficavam de fora da política pública as regiões Norte e Nordeste, por não representar redução da demanda energética significativa nos estados das duas regiões, devido à diferença na luminosidade em relação ao restante do país. De acordo com o decreto nº 9.242 de 2017, a hora de verão funcionava a partir de zero hora do primeiro domingo do mês de novembro de cada ano, até zero hora do terceiro domingo do mês de fevereiro do ano seguinte. Mas, se coincidisse com o domingo de carnaval, o encerramento ocorria no domingo seguinte. Em resposta à Agência Brasil, o Ministério de Minas e Energia esclarece que o retorno do horário de verão deve ser analisado sob diversos aspectos, como a geração de energia, os índices pluviométricos e, também, os aspectos econômicos da medida. O MME segue analisando as condições com responsabilidade, de modo que garanta a segurança energética para todos os brasileiros. Por: Irecê Notícias

Com renda de R$ 2 mil, filho de Deolane movimentou valor milionário e é investigado

Foto: Redes Sociais Kayky Bezerra, de 18 anos, filho da advogada e influenciadora Deolane Bezerra, está no centro de uma investigação relacionada à operação “Integration”, que levou à prisão de sua mãe. Segundo o jornalista Leo Dias, o jovem de apenas 18 anos tem renda mensal de R$ 2.033,29. No entanto, as movimentações bancárias dele atingiram a marca de R$ 1.393.959,84 milhões, no período de dezembro de 2022 e maio de 2023. Conforme a investigação, dentre as transações feitas por Kayky, está transferência de dinheiro para uma empresa de joias. Além disso, algumas moviimentações do jovem não foram devidamente declaradas. Ao todo, Kayky teria feito 140 transferências via pix. Um trecho da investigação aponta que: “Deolane utiliza-se de sua genitora e do seu filho para lavagem de capitais investigada no presente inquérito policia”. Caso Deolane: Na quarta-feira (11/09), Deolane Bezerra teve um novo pedido de habeas corpus negado pelo Tribunal de Justiça de Pernambuco. A influenciadora digital foi presa em 4 de setembro, durante operação “Integration”, da Polícia Civil, que investiga lavagem de dinheiro proveniente de jogos ilegais. Ela foi transferida do Recife para Buíque, no Agreste, após ter a prisão domiciliar revogada por descumprimento de medidas cautelares. por Ana Reis

Após seis anos em alta, valor da produção agrícola cai 2,3% em 2023

Wenderson Araújo Em 2023, após seis anos ininterruptos de crescimento, a produção agrícola nacional apresentou retração na geração de valor de produção, em números absolutos, mesmo com a consolidação de um novo recorde na produção de grãos. O valor da produção das principais culturas agrícolas do Brasil alcançou R$ 814,5 bilhões, o que representa uma queda de 2,3%, na comparação com o ano anterior. É o que aponta a Produção Agrícola Municipal (PAM) 2023, divulgada nesta quinta-feira (12) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com a superoferta de algumas das principais commodities agrícolas, como a soja e o milho, que bateram recorde de produção no país, e o arrefecimento de mercados consumidores globais, os preços dos principais produtos agrícolas nacionais sofreram forte correção ao longo do ano, impactando diretamente na receita gerada. Ao todo, as dez culturas com maior valor bruto de produção concentraram 87% de todo o valor bruto gerado pela produção agrícola nacional. Segundo o IBGE, dentre todas as culturas agrícolas, a soja ainda segue em destaque em termos de valor gerado. A oleaginosa também obteve recorde de produção e exportação em 2023. O volume total produzido chegou a 152,1 milhões de toneladas, um acréscimo de 25,4% no ano. Segundo a pesquisa, a soja apresentou novamente o maior valor de produção entre os produtos agrícolas levantados, totalizando R$ 348,7 bilhões, um acréscimo de 0,4% na comparação com o ano anterior. De acordo com a Secretaria de Comércio Exterior, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, em 2023, a soja novamente liderou o ranking de valor gerado com a exportação entre os produtos nacionais. “Por sua vez, o valor de produção obtido com a produção de milho apresentou substancial queda. Influenciado, principalmente, pela correção dos preços da commodity no mercado global, após anos em elevação, e como reflexo de uma excelente safra em termos de volume colhido, os produtores tiveram dificuldades até mesmo de encontrar armazéns de estoque para recebimento dos grãos que vinham do campo, uma vez que competiam também com uma supersafra de soja”, informa o IBGE. Segundo o instituto, o volume de milho produzido no ano foi de quase 132 milhões de toneladas, um aumento de 20,2% em relação a 2022. “Porém, com a queda dos preços nas bolsas internacionais, o valor de produção seguiu direção contrária, com retração de 26,2%”, destaca a pesquisa. Mesmo com registro de adversidades climáticas que afetaram a produtividade no extremo sul do país, houve, em 2023, a maior safra de grãos registrada na série histórica da pesquisa. Foi possível observar a ampliação das áreas plantadas de soja e milho, as duas principais culturas nacionais, impulsionadas pelos bons resultados alcançados nas últimas safras, aliados aos preços das principais commodities, que se mantiveram em patamares elevados nos anos anteriores, estimulando os produtores a investirem nessas culturas. Ambas, que somadas respondem por quase 90% do volume de grãos produzidos no país, aproveitando-se das condições climáticas favoráveis em boa parte das regiões produtoras, apresentaram incremento no rendimento médio, recuperando-se dos efeitos da estiagem que afetaram as lavouras em 2022. Em 2023, o Brasil, que já tinha a posição de maior produtor mundial de soja, obteve nova safra recorde, resultado da ampliação das áreas de cultivo e da melhor produtividade em campo. Esse resultado teve impacto direto na elevação da oferta global da oleaginosa, fazendo com que os preços dessa commodity fossem pressionados para baixo. Dentro desse quadro, mesmo em ano de supersafra, houve uma elevação de 0,4% no valor da produção da cultura. “Com relação aos produtos, destaque para a soja. O peso da soja no valor de produção agrícola em 2023 foi de 42,8%. Temos quase metade do peso do valor da produção agrícola nacional advindo da soja. Soja lidera o peso no valor de produção agrícola em todas as regiões, à exceção do Sudeste”, diz o IBGE. “Com relação à exportação, tivemos aumento de 29,4%, recorde com quase 102 milhões de toneladas exportadas no ano de 2023. A soja segue sendo o produto com a maior participação na pauta de exportações do país e a China segue sendo o maior parceiro comercial do país. Setenta e seis por cento da soja exportada teve como destino a China”, destaca o supervisor nacional da PAM, Winicius Wagner. A área plantada, considerando todas as culturas levantadas na PAM 2023, totalizou 96,3 milhões de hectares, o que representou uma ampliação de quase 5 milhões de hectares. O resultado supera em 5,5% o registrada no ano anterior, mantendo o ritmo de crescimento observado ao longo dos últimos anos no território nacional. Dentre os produtos que vêm ganhando mais espaço no campo, a soja se destaca com o acréscimo de mais 3,2 milhões de hectares da área cultivada, seguida do milho de segunda safra, com aumento de 1,2 milhão de hectares. Em 2023, o Centro-Oeste mais uma vez foi a grande região com maior valor da produção agrícola, totalizando R$ 274,9 bilhões, uma redução de 9,5% frente ao ano anterior, tendo destaque na produção de soja, milho e algodão. Entre os estados, o destaque foi novamente Mato Grosso, com a geração de R$ 153,5 bilhões, decréscimo de 12,2% no ano, com maior participação da soja, o seu principal produto agrícola, mesmo com registro de queda de 5,9% no valor gerado com a oleaginosa. O município de Sorriso, em Mato Grosso, apesar do decréscimo de 27,6%, mais uma vez gerou o maior valor da produção agrícola nacional, totalizando R$ 8,3 bilhões, tendo a soja e o milho como as culturas de maior valor. por Redação IB