Rui Costa diz que 29 mil moradias do Minha Casa Minha Vida serão entregues até o fim do ano

 

Durante uma audiência na Comissão de Infraestrutura no Senado, o ministro da Casa Civil, Rui Costa, anunciou que o governo está avançando no programa de entrega de moradias pelo Programa Minha Casa Minha Vida. Até o momento, já foram entregues 27,9 mil unidades habitacionais, e a meta é entregar mais 29 mil até o final deste ano.

Costa destacou que o governo está concentrando esforços na retomada de obras que estavam paralisadas, visando atender às demandas habitacionais da população. Ele descreveu o ritmo de entregas do programa como “espetacular” e ressaltou a importância do setor da construção civil nesse processo.

Além disso, o ministro informou que entre os beneficiários das moradias estão indígenas e quilombolas, demonstrando um compromisso com a inclusão e diversidade social.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva também será responsável por anunciar, nos próximos dias, projetos selecionados pelo Ministério das Cidades em cinco modalidades distintas, que incluem renovação de frotas, urbanização de favelas, regularização fundiária, contenção de encostas e abastecimento de água rural. Esses investimentos totalizam R$ 18,1 bilhões de reais.

O governo está atento às demandas apresentadas pelos entes estaduais e municipais por meio do PAC Seleções, garantindo uma avaliação criteriosa dos projetos para melhor atender às necessidades da população.

Além disso, o ministro anunciou que estão em análise investimentos de R$ 34 bilhões em outras cinco áreas: esgotamento sanitário, abastecimento de água urbano, drenagem, resíduos sólidos e mobilidade urbana em grandes e médias cidades, mostrando um compromisso amplo com o desenvolvimento e infraestrutura do país.

Fonte: Portal Baiano
Foto: Divulgação

Desembargador Abelardo Paulo da Matta Neto toma posse como presidente do TRE-BA

                               

Foi realizada na tarde desta segunda-feira (29), no Auditório do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia (TJ-BA), a solenidade celebrativa de posse do desembargador Abelardo Paulo da Matta Neto, que tomou posse como presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-BA) no último dia 8 de abril.

O magistrado concluiu o bacharelado em direito na Faculdade de Direito, da Universidade Federal da Bahia (UFBA), em 1984. Em 2002 finalizou especialização em Processo, na Fundação Faculdade de Direito da Bahia.

Abelardo ainda cursou outra especialização de 2008 a 2009, em Direito Penal e Processo Penal, na Faculdade Baiana de Direito, em parceria com a Escola de Magistrados da Bahia (EMAB).

Em 2013, o desembagador participou do curso de Extensão e Aperfeiçoamento da Prática Jurídica, credenciado pela Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados (ENFAM). Ele fez também mestrado em Segurança Pública, Justiça e Cidadania, concluído na UFBA, em 2015.

Durante sua carreira, exerceu o cargo de juiz titular da 8ª Vara Criminal e desempenhou o papel de assessor da Presidência do TJ-BA, ocupando o cargo de Ouvidor-Geral do Tribunal de Justiça da Bahia, de 2000 a 2002. Entre 2012 e 2013, atuou como juiz auxiliar da Corregedoria das Comarcas do Interior.

Em 28 de abril de 2023, o desembargador foi empossado como membro efetivo da Corte do TRE-BA, para o biênio 2023-2025. De acordo com as disposições regimentais do Tribunal, na ocasião, o magistrado assumiu os cargos de vice-presidente e Corregedor Regional Eleitoral.

Fonte: Bnews
Foto: Fernando Vivas | GOV-BA

Índice do desemprego sobe no Brasil, revela IBGE; confira detalhes


Dados da mais recente pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE revelam que a taxa de desemprego no primeiro trimestre deste ano ficou em 7,9%. “O resultado representa uma elevação de 0,5 ponto percentual em relação ao trimestre encerrado em dezembro de 2023 (7,4%). Apesar da alta, o índice do primeiro trimestre é o menor para o período desde 2014, quando alcançou 7,2%”, diz o levantamento, segundo reportagem da Agência Brasil.

As informações integram a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), divulgada nesta terça-feira (30), no Rio de Janeiro, que também esclarecem que o índice médio de desemprego em janeiro, fevereiro e março ficou abaixo dos 8,8% do primeiro trimestre de 2023.

Ainda de acordo com o estudo divulgado na reportagem, o número de ocupados no primeiro trimestre de 2024 ficou em 100,2 milhões de pessoas, uma queda de 782 mil (-0,8%) em relação ao último trimestre de 2023 e um acréscimo de 2,4 milhões (+2,4%) em relação aos três primeiros meses de 2023.


Fonte: Bnews
Foto: Wilson Dias - Arquivo / Agência Brasil

WhatsApp deixa de funcionar em diversos celulares a partir desta quarta; Confira a lista

 

Diversos aparelhos smartphones terão o funcionamento do WhatsApp interrompido a partir desta quarta-feira, 1º de maio. De acordo com a Meta, empresa responsável pelo aplicativo, a decisão visa melhorar a segurança e a eficiência da ferramenta, o que exige uma adaptação às capacidades técnicas que só dispositivos modernos podem oferecer.

Ao todo, 35 modelos deixarão de suportar o aplicativo, incluindo aparelhos das marcas Motorola, Lenovo, Samsung, Xiaomi, além de alguns iPhones. Quem tiver algum dos aparelhos dessa lista deve providenciar um backup das mensagens para garantir que elas não sejam perdidas, ou migrá-las para um novo modelo.

Confira a lista dos aparelhos abaixo:

Samsung
Galaxy S4 mini I9195 LTE
Galaxy Ace Plus
Galaxy Core
Galaxy Note 3 Neo LTE+
Galaxy Note 3 N9005 LTE
Galaxy S4 Zoom
Galaxy S4 Active
Galaxy S4 mini I9192 Duos
Galaxy S 19500
Galaxy Grand
Galaxy S3 Mini VE
Galaxy S4 mini I9190
Galaxy Express 2

iPhone
iPhone 6S
iPhone SE
iPhone 6S Plus
iPhone 5
iPhone 6

Motorola
Moto X
Moto G

Lenovo
Lenovo S890
Lenovo A858T
Lenovo 46600
Lenovo P70

Huawei
Ascend P6 S
Ascend G525
Huawei GX1s
Huawei C199
Huawei Y625.

LG
Optimus 4X HD P880
Optimus L7
Optimus G Pro
Optimus G.

Sony
Xperia Z1
Xperia E3

Fonte: Bnews
Foto: Divulgação

Dívida Pública sobe 0,65% em março e ultrapassa R$ 6,6 trilhões


Por Wellton Máximo

Apesar do alto volume de vencimentos, a Dívida Pública Federal (DPF) subiu em março e ultrapassou a marca de R$ 6,6 trilhões. Segundo números divulgados nesta terça-feira (30) pelo Tesouro Nacional, a DPF passou de R$ 6,595 trilhões em fevereiro para R$ 6,638 trilhões no mês passado, alta de 0,65%.

Em abril do ano passado, o indicador superou pela primeira vez a barreira de R$ 6 trilhões. Mesmo com a alta em março, a DPF continua abaixo do previsto. De acordo com o Plano Anual de Financiamento (PAF), apresentado no fim de fevereiro, o estoque da DPF deve encerrar 2024 entre R$ 7 trilhões e R$ 7,4 trilhões.

A Dívida Pública Mobiliária (em títulos) interna (DPMFi) subiu 0,67%, passando de R$ 6,319 trilhões em fevereiro para R$ 6,362 trilhões em março. No mês passado, o Tesouro resgatou R$ 12,28 bilhões em títulos a mais do que emitiu, principalmente em papéis corrigidos pela Selic (juros básicos da economia). A dívida, no entanto, subiu por causa da apropriação de R$ 55,25 bilhões em juros.

Por meio da apropriação de juros, o governo reconhece, mês a mês, a correção dos juros que incide sobre os títulos e incorpora o valor ao estoque da dívida pública. Com a Taxa Selic (juros básicos da economia) em 10,75% ao ano, a apropriação de juros pressiona o endividamento do governo.

No mês passado, o Tesouro emitiu R$ 168,72 bilhões em títulos da DPMFi, o volume mais alto desde janeiro deste ano. A maior parte desse total (R$ 117,18 bilhões) ocorreu para trocar títulos corrigidos pela Taxa Selic (juros básicos da economia) que venceram no mês passado.

Com o alto volume de vencimentos em março, os resgates somaram R$ 182,09 bilhões, pouco mais de cinco vezes o valor registrado em fevereiro, quando os resgates tinham atingido R$ 35,79 bilhões.

No mercado externo, com a leve alta do dólar, a Dívida Pública Federal externa (DPFe) subiu 0,21%, passando de R$ 276,14 bilhões em fevereiro para R$ 276,73 bilhões em março. O principal fator foi o avanço de 0,26% da moeda norte-americana no mês passado. O dólar só começou a disparar em abril, influenciado pelo atraso no início da queda dos juros nos Estados Unidos.

Colchão

Pelo segundo mês seguido, o colchão da dívida pública (reserva financeira usada em momentos de turbulência ou de forte concentração de vencimentos) subiu. Essa reserva passou de R$ 885 bilhões em fevereiro para R$ 887 bilhões no mês passado.

Atualmente, o colchão cobre 6,95 meses de vencimentos da dívida pública. Nos próximos 12 meses, está previsto o vencimento de R$ 1,211 trilhão da DPF.

Composição

Por causa dos vencimentos de títulos vinculados à Selic, a proporção dos papéis corrigidos pelos juros básicos caiu levemente, de 42,64% em fevereiro para 41,77% em março. O PAF prevê que o indicador feche 2023 entre 40% e 44%. Esse tipo de papel ainda atrai o interesse dos compradores por causa no nível alto da Taxa Selic, mas o percentual pode cair nos próximos meses por causa do ciclo de queda nos juros básicos da economia, que começou a ser reduzida em agosto de 2023.

A emissão de títulos prefixados (com rendimento definido no momento da emissão) mudou a composição da DPF. A proporção desses papéis subiu de 23,14% em fevereiro para 23,86% em março. O PAF prevê que o indicador feche 2024 entre 24% e 28%.

Nos últimos meses, o Tesouro tinha voltado a lançar mais papéis prefixados, por causa da diminuição da turbulência no mercado financeiro e da perspectiva de queda da Taxa Selic nos próximos meses. No entanto, uma eventual volta das instabilidades no mercado pode comprometer as emissões, porque esses títulos têm demanda maior em momento de estabilidade econômica.

A fatia de títulos corrigidos pela inflação na DPF subiu levemente, passando de 29,77% para 29,95%. O PAF prevê que os títulos vinculados à inflação encerrarão o ano entre 27% e 31%.

Composto por antigos títulos da dívida interna corrigidos em dólar e pela dívida externa, o peso do câmbio na dívida pública oscilou para baixo, passando de 4,44% para 4,43%. A dívida pública vinculada ao câmbio está dentro dos limites estabelecidos pelo PAF para o fim de 2024, entre 3% e 7%.

Prazo

O prazo médio da DPF subiu de 4,07 para 4,11 anos. O Tesouro só fornece a estimativa em anos, não em meses. Esse é o intervalo médio em que o governo leva para renovar (refinanciar) a dívida pública. Prazos maiores indicam mais confiança dos investidores na capacidade do governo de honrar os compromissos.

Detentores

As instituições financeiras seguem como principais detentoras da Dívida Pública Federal interna, com 29,3% de participação no estoque. Os fundos de pensão, com 23,3%, e os fundos de investimento, com 22,9%, aparecem em seguida na lista de detentores da dívida.

A participação dos não residentes (estrangeiros) subiu, de 9,8% em fevereiro para 10,2% em março. O percentual repetiu o recorde recente observado em outubro do ano passado. Os demais grupos somam 14,4% de participação.

Por meio da dívida pública, o governo pega dinheiro emprestado dos investidores para honrar compromissos financeiros. Em troca, compromete-se a devolver os recursos depois de alguns anos, com alguma correção, que pode seguir a taxa Selic (juros básicos da economia), a inflação, o dólar ou ser prefixada (definida com antecedência).

Fonte: Agência Brasil
Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

Vendas do Tesouro Direto sobem 16,1% em março

                         

As vendas de títulos públicos a pessoas físicas pela internet somaram R$ 3,53 bilhões em março, divulgou nesta terça-feira (30) o Tesouro Nacional. O valor subiu 16,1% em relação a janeiro, mas caiu 48,4% em relação a março do ano passado, quando as vendas tinham batido recorde.

O recorde mensal histórico do Tesouro Direto ocorreu em março do ano passado, quando as vendas somaram R$ 6,842 bilhões. Na ocasião, as vendas atingiram o maior volume mensal já registrado porque houve o vencimento de títulos corrigidos pela Taxa Selic (juros básicos da economia), que foram trocados por papéis novos.

Os títulos mais procurados pelos investidores em março foram os corrigidos pela Selic (juros básicos da economia), cuja participação nas vendas atingiu 61,5%. Os títulos vinculados à inflação (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – IPCA) corresponderam a 25,4% do total, enquanto os prefixados, com juros definidos no momento da emissão, foram 8,6%.

Destinados ao financiamento de aposentadorias, o Tesouro Renda+, lançado no início de 2023, respondeu por 3,4% das vendas. Criado em agosto do ano passado, o novo título Tesouro Educa+, que pretende financiar uma poupança para o ensino superior, atraiu apenas 1,1% das vendas.

O interesse por papéis vinculados aos juros básicos é justificado pelo alto nível da Taxa Selic. Em março de 2021, o Banco Central (BC) começou a elevar a Selic. A taxa, que estava em 2% ao ano, no menor nível da história, ficou em 13,75% ao ano entre janeiro de 2022 e agosto de 2023. Mesmo com as quedas recentes nos juros básicos, atualmente em 10,75% ao ano, as taxas continuam atrativas.

O estoque total do Tesouro Direto alcançou R$ 133,27 bilhões no fim de março, aumento de 1,39% em relação ao mês anterior (R$ 131,46 bilhões) e de 14,76% em relação a março do ano passado (R$ 116,14 bilhões). Essa alta ocorreu porque as vendas superaram os resgates em R$ 657,6 milhões no último mês.

Investidores
Em relação ao número de investidores, 292,4 mil participantes se cadastraram no programa no mês passado. O número total de investidores atingiu 28.003.946. Nos últimos 12 meses, o número de investidores acumula alta de 15,1%. O total de investidores ativos (com operações em aberto) chegou a 2.553.939, aumento de 15,5% em 12 meses.

A utilização do Tesouro Direto por pequenos investidores pode ser observada pelo considerável número de vendas de até R$ 5 mil, que correspondeu a 82,4% do total de 550.172 operações de vendas ocorridas em março. Só as aplicações de até R$ 1 mil representaram 58,8%. O valor médio por operação atingiu R$ 6.417,17.

Os investidores estão preferindo papéis de curto prazo. As vendas de títulos de até cinco anos representam 64,9% do total. As operações com prazo entre cinco e dez anos correspondem a 14,7% do total. Os papéis de mais de dez anos de prazo representaram 20,4% das vendas.

O balanço completo do Tesouro Direto está disponível na página do Tesouro Transparente.

Captação de recursos
O Tesouro Direto foi criado em janeiro de 2002 para popularizar esse tipo de aplicação e permitir que pessoas físicas pudessem adquirir títulos públicos diretamente do Tesouro Nacional, via internet, sem intermediação de agentes financeiros. O aplicador só precisa pagar uma taxa semestral para a B3, a bolsa de valores brasileira, que tem a custódia dos títulos. Mais informações podem ser obtidas no site do Tesouro Direto.

A venda de títulos é uma das formas que o governo tem de captar recursos para pagar dívidas e honrar compromissos. Em troca, o Tesouro Nacional se compromete a devolver o valor com um adicional que pode variar de acordo com a Selic, índices de inflação, câmbio ou uma taxa definida antecipadamente no caso dos papéis pré-fixados.

Fonte: Agência Brasil
Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil