Essa condição afeta tanto adultos quanto crianças e, no Brasil, dados oficiais indicam que aproximadamente 40% da população é afetada por esse problema. Além de ser perigoso, o bruxismo pode causar lesões dentárias permanentes, tais como desgaste do esmalte dentário e da dentina, quebra dos dentes e próteses, sensibilidade e mobilidade dos dentes, além de dor facial e de cabeça, e fadiga facial.
Após a pandemia, os casos de bruxismo aumentaram significativamente, devido ao estresse, ansiedade e tensão, que são causas comuns desse distúrbio e estão ainda mais presentes no momento atual.
A Dra. Silvania Rocha destaca a importância de alertar sobre o transtorno, pois o estilo de vida estressante e agitado contribui para contribuir para o aumento da ocorrência dessa disfunção, que nem sempre é facilmente percebida.
O tratamento adota uma abordagem multidisciplinar, envolvendo não apenas a área odontológica com suas especialidades dedicadas à Disfunção Temporomandibular (DTM) e à odontológica, mas também outras áreas da saúde, como fisioterapia, psicologia e neurologia.
Uma abordagem comumente utilizada no tratamento do bruxismo inclui laserterapia e aplicação de toxina botulínica. No entanto, é importante ressaltar que esses procedimentos requerem um planejamento cuidadoso e individualizado para que seja delineado um plano de tratamento eficaz e adequado a cada paciente, explica a especialista.