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Piñera, político de orientação de direita, ocupou a presidência do Chile por dois mandatos, primeiro entre 2010 e 2014, e posteriormente entre 2018 e 2022. Sua liderança marcou uma transição significativa, interrompendo um ciclo de presidentes de orientação de esquerda que haviam governado o Chile desde o término da ditadura de Augusto Pinochet em 1988.
Gabriel Boric, o atual presidente do Chile, sucedeu Piñera no cargo.
Durante o mandato de Piñera, o Chile enfrentou uma das maiores e mais intensas ondas de protestos de sua história em 2019. Milhões de pessoas mobilizaram-se em protestos nas ruas de Santiago e outras cidades do país, expressando insatisfação principalmente com o aumento do custo de vida.
Em resposta às demandas, Piñera reduziu o valor do transporte público, uma das principais reivindicações dos manifestantes. No entanto, seu governo também enfrentou críticas por reprimir com vigor as manifestações, gerando controvérsias sobre a abordagem adotada diante dos protestos.
A morte de Sebastián Piñera representa não apenas uma perda pessoal, mas também marca o fim de um capítulo significativo na política chilena. Sua gestão, com seus desafios e conquistas, será recordada como um período de transformação e debate intenso na história recente do país.