Este aumento coloca a Bahia em segundo lugar no ranking nacional, atrás apenas do Pará. O estudo, que utiliza imagens de satélite de alta resolução, destaca áreas de perda de vegetação nativa com alertas em vermelho no site do MapBiomas, fornecendo uma visão clara da extensão do problema.
Desde o início do levantamento em 2019, a situação tem se deteriorado drasticamente. Naquele ano, foram registrados 1.220 alertas, evidenciando uma escalada preocupante da destruição ambiental.
O oeste baiano é particularmente afetado, com cidades como São Desidério, Jaborandi, Cocos e Barreiras enfrentando os maiores impactos. Estas áreas são destacadas como algumas das mais desmatadas do Brasil, um indicativo sombrio do ritmo acelerado da degradação ambiental.
O avanço da fronteira agrícola, impulsionado principalmente pela expansão da soja, é apontado como o principal motor por trás do aumento dos alertas. Em 2023, 290.606 hectares foram desmatados no estado, uma média assustadora de 737 campos de futebol por dia.
Diante desse cenário, a necessidade de ações urgentes para conter o desmatamento e proteger os ecossistemas da Bahia torna-se mais premente do que nunca. A preservação ambiental não é apenas uma preocupação local, mas uma responsabilidade compartilhada por toda a sociedade, visando garantir um futuro sustentável para as gerações vindouras.
Foto: VICTOR MORIYAMA/GREENPEACE