Autoridades competentes e proprietários ignoram riscos e animais continuam fazendo ‘pista de pasto’ na BA 120
Autoridades competentes e proprietários ignoram riscos e animais continuam fazendo ‘pista de pasto’ na BA 120
Há um dito popular que afirma: ” brasileiro só fecha a porta depois de roubado”. Isto quando se faz referência a providencia tardia, ou seja, tem o tempo todo para cuidar, se prevenir e não faz, mas depois que acontece, resolve ‘fechar a porta’.
Mas este dito não está prevalecendo, inúmeras ocorrências envolvendo animais na pista são registradas em rodovias baianas, aqui destacamos os trechos da BA 120 que ligam Riachão do Jacuípe a Conceição do Coité e a Serra Preta, neste último um jovem perdeu a vida há duas semanas após colidir a motocicleta em um boi.
Tanto a Polícia Rodoviária Federal (PRF) quanto a Estadual (PRE) executa o programa “Pista não é Pasto” que visa retirar animais das rodovias, para isto conta com um caminhão gaiola, no caso dos trechos mencionados é de competência da PRE, mas até então jamais foi visto nos territórios do Sisal e Jacuípe numa ação de recolhimento, principalmente de equinos e bovinos.
Outra alternativa praticada pela PRE é a colocação de uma espécie de colar refletivo que permite visualizar o animal a distância perincipalmente a noite pela iluminação dos faróis, mas isto também não aconteceu até agora.
Lembramos mais uma vez que uma estudante de medicina morreu em consequência de um animal na pista há cerca de um ano e meio, na ocasião já se chamava a atenção das autoridades e proprietários para fiscalizar e prender, diante deste fato lamentável, um cidadão morador de Palmas, capital do Estado do Tocantins, casado com uma jacuipense, entrou com uma representação na 1ª Promotoria de Riachão do Jacuípe cobrando do Estado da Bahia de modo especial a PRE e a Secretaria de Infraestrutura (SEINFRA) ações para evitar novas tragédias, mas em agosto deste ano ele foi informado que a 1ª Promotoria teria arquivado o processo, o Calila Notícias teve acesso ao documento, que o motivo mais provável foi a justificativa dos órgãos do estado que atuam com o programa “Pista não é Pasto” recolhendo e colocando os colares nos animais.
O cidadão não aceitou a primeira decisão e recorreu a uma esfera superior do Ministério Público em Salvador e obteve êxito, foi autorizado a reabertura do processo e designou outra promotora, porém, até este momento, na prática, nenhuma providência foi tomada. Os donos também ao que parece não estão preocupados com isso e os animais continua ‘deitando e rolando e fazendo a pista de pasto’.
No local onde são vistos mais animais é na saída de Riachão para Coité e no dia 7 de janeiro deste ano o padre de Riachão foi vítima, mas ele teve o livramento, ia fazer uma boa ação, celebrar missa na zona rural.
Fonte: Calila Noticias