Por Victor Locateli
O Brasil registrou 5.100.766 casos prováveis de dengue e 2.827 mortes pela doença somente neste ano. Tanto o número de infecções prováveis quanto o de óbitos são os maiores desde o ano 2000, segundo a série histórica do Ministério da Saúde.
O número de mortes sob investigação, para saber se há relação com a arbovirose, é de 2.712, conforme os dados divulgados pelo painel de Monitoramento de Arboviroses nesta segunda-feira (20).
Com relação à porcentagem de pessoas possivelmente infectadas, entre homens e mulheres, este parâmetro é de 45% e 55%, respectivamente. Ainda, a faixa etária mais afetada pela doença é a de 20 a 29 anos, sendo as mulheres as mais acometidas, com 505.332.
A taxa de letalidade em casos prováveis é de 0,06, enquanto nos casos graves, este índice é de 4,83.
Para cada 100 mil habitantes, o coeficiente de incidência está em 2511,9. A Organização Mundial da Saúde (OMS) considera epidemia quando esse índice é superior a 300.
Em todo o país, o estado com mais casos prováveis é Minas Gerais, com 1.431.174. Na sequência aparecem São Paulo, com 1.397.796, e Paraná, com 535.433.
Ainda, além do Paraná, estados como Santa Catarina, Goiás, Bahia e o Distrito Federal, possuem mais de 200 mil casos prováveis da doença. No Rio de Janeiro, por exemplo, o estado já conta com 251.190 infecções prováveis, e o coeficiente de incidência na região é de 1564,6.
Mortes causadas pela dengue por ano
2024 – 2.827
2023 – 1.179
2022 – 1.053
2015 – 986
2019 – 820
2016 – 701
2013 – 656
2010 – 656
2020 – 583
2011 – 558
2008 – 557
2014 – 475
2009 – 340
2012 – 327
2021 – 315
2007 – 290
2018 – 201
2017 – 180
2006 – 144
2002 – 142
2003 – 86
2005 – 72
2001 – 43
2004 – 19
2000 – 4
Fonte: CNN Brasil
Foto: Raul Santana/Fiocruz/Divulgação
2022 – 1.053
2015 – 986
2019 – 820
2016 – 701
2013 – 656
2010 – 656
2020 – 583
2011 – 558
2008 – 557
2014 – 475
2009 – 340
2012 – 327
2021 – 315
2007 – 290
2018 – 201
2017 – 180
2006 – 144
2002 – 142
2003 – 86
2005 – 72
2001 – 43
2004 – 19
2000 – 4
Fonte: CNN Brasil
Foto: Raul Santana/Fiocruz/Divulgação