Conforme o levantamento, quase 150 mil negros foram vítimas entre 2012 e 2022, enquanto 38,2 mil homens brancos morreram na mesma consequência.
O período que mais registrou casos de homicídio por arma de fogo foi o ano de 2017: 17,6 mil mortes de negros e pardos, contra 4,1 mil homens brancos assassinados.
Segundo os autores da pesquisa, Rony Coelho e Manuel Mahoche, as desigualdades estruturais evidenciam uma vulnerabilidade maior para os negros e pardos, comparado aos homens brancos.
"Evidências acadêmicas pautam o reconhecimento das desigualdades estruturais e históricas e revelam uma maior vulnerabilidade da população negra às agressões, manifestando-se em indicadores de saúde desfavoráveis e ressaltando a necessidade premente de políticas públicas e intervenções em saúde direcionadas", afirmam os autores da pesquisa.
Fonte: Bnews
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