A decisão de permitir que Nardoni deixasse a Penitenciária II de Tremembé após 16 anos desde o fatídico evento foi proferida pela juíza Gabriela Marques da Silva Bertoli, da 4ª Vara de Execuções Criminais. No entanto, o Ministério Público de São Paulo (MPSP) interpôs um recurso de agravo de execução contra essa decisão, contestando veementemente a concessão de liberdade a Nardoni.
O MPSP argumenta que o crime cometido por Nardoni foi hediondo e bárbaro, ressaltando a gravidade do ato que resultou na morte da pequena Isabella, de apenas 5 anos de idade. Diante desse recurso, o futuro de Nardoni novamente se torna incerto, enquanto a justiça avalia os argumentos apresentados pelo Ministério Público.
Enquanto isso, a decisão inicial de permitir que Nardoni cumpra o restante de sua pena em liberdade desperta debates acalorados sobre justiça, ressocialização e segurança pública, reacendendo a comoção e revolta que marcaram o caso desde o seu desdobramento.
Foto: Mastrangelo Reino/Folhapress